A todos aqueles que me pedem informações através dos comentários, peço por favor que deixem o contacto de email para que possa responder às dúvidas colocadas ou enviem um email para


milkaleite@hotmail.com




Obrigada e voltem sempre! :)


Encontre o que precisa neste blog

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Feliz 2009!

Que 2009 seja um ano repleto de sonhos realizados a nível pessoal e profissional, cheio de saúde, muito amor e de grandes momentos de felicidade.

É o que desejo a todos aqueles que me visitam, tanto neste blog como no blog dos
Sorrisos&Brincadeiras, Zimma&Druzza Animação e ClaudiArts.


Que o melhor de 2008 seja o pior de 2009

Um grande Beijinho para todos

Cláudia

sábado, 6 de dezembro de 2008

Miminho da Tânia e da Nexita

Sonhar faz-nos viver. Quem não sonha não vive. Sonhar pode ser o primeiro passo para a concretização dos nossos objectivos. Sonhem muito e tornem os sonhos realidade.
Recebi este mimo da amiga
Tânia e da amiga Nexita Vou partilhar então 5 dos meus sonhos:

  1. Trabalhar com crianças
  2. Ser feliz como tenho sido até hoje
  3. Viajar
  4. Ajudar a tornar este mundo num mundo melhor, sem fome nem guerra.
  5. Ter muita muita saúde.


Indico agora 5 blogs amigos que gostaria que partilhassem os seus sonhos:


http://bem-bolado-projetos.blogspot.com/

http://crecheeaparece.blogspot.com/

http://terroristasdepalmoemeio.blogspot.com/

http://tintanopapel-evt.blogspot.com/

http://turma-dos-golfinhos.blogspot.com/

Sonhem muito!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Bom Dia Todas as Cores!


Uma história como recurso à aprendizagem das cores e abordagem ao tema da auto-confiança e individualidade.

"O meu amigo Camaleão acordou muito bem disposto.
- Bom dia sol, bom dia flores, bom dia todas as cores!
Lavou a cara numa folha cheia de orvalho, mudou a sua cor para cor-de-rosa, que ele pensava ser a mais bonita de todas as cores, e pôs-se ao sol, contente da vida. O meu amigo Camaleão estava feliz porque tinha chegado a primavera. E o sol, finalmente, depois de um inverno longo e frio, brilhava, alegre, no céu.
- Eu hoje estou de bem com a vida - disse ele - Quero ser bonzinho para todos...
Saiu de casa, e o Camaleão encontrou o professor Pernilongo.
O professor Pernilongo toca violino na orquestra do Teatro Florestal.
- Bom dia, professor! Como vai o senhor?
- Bom dia, Camaleão! Mas o que é isso? Porque é que mudaste de cor?Essa cor não te fica bem...Olha para o azul do céu. Porque não ficas azul também?
O Camaleão, amável como era, resolveu ficar azul como o céu da primavera...
Até que numa clareira o Camaleão encontrou o sabiá-laranjeira:
- Meu amigo Camaleão, muito bom dia! Mas que cor é essa agora? O amigo está azul porquê?
E o sabiá explicou que a cor mais linda do mundo era a cor alaranjada, a cor da laranja dourada.
O nosso amigo, muito depressa, resolveu mudar de cor.
Ficou logo alaranjado, louro, laranja, dourado. E cantando, alegremente, lá se foi, todo contente...
Na clareira da floresta, saindo da capelinha, vinha o senhor Louva-A-Deus com a família inteirinha. Ele é um senhor muito sério, que não gosta de gracinhas.
- Bom dia, Camaleão! Que cor mais escandalosa! Parece uma fantasia para um baile de Carnaval... Devias arranjar uma cor mais natural...Vê o verde da folhagem... o verde da campina... Devias fazer o que a natureza ensina.
É claro que o nosso amigo resolveu mudar de cor. Ficou logo bem verdinho e foi pelo seu caminho...
Vocês agora já sabem como era o Camaleão. Bastava que alguém falasse, que mudava de opinião.
Ficava roxo, amarelo, ficava cor-de-pavão. Ficava de todas as cores. Não sabia dizer NÃO.
Por isso, naquele dia, cada vez que se encontrava com algum dos seus amigos, e que o amigo estranhava a cor com que ele estava... adivinhem o que fazia o nosso Camaleão.
Pois, ele mudava logo de cor, mudava para outro tom...
Mudou de rosa para azul. De azul para alaranjado. De laranja para verde. De verde para encarnado. Mudou de preto para branco. De branco virou roxinho. De roxo para amarelo. E até para cor de vinho...
Quando o sol começou a pôr-se no horizonte, Camaleão resolveu voltar para casa. Estava cansado do longo passeio e mais cansado ainda de tanto mudar de cor.
Entrou na sua casinha, deitou-se para descansar e lá ficou a pensar:
- Por mais que nos esforcemos, não podemos agradar a todos. Alguns gostam de farofa. Outros preferem farelo... Uns querem comer maçã. Outros preferem marmelo... Tem quem goste de sapato. Tem quem goste de chinelo... E se não fossem os gostos, que seria do amarelo?
Por isso, no dia seguinte, Camaleão levantou-se bem cedo.
- Bom dia sol, bom dia flores, bom dia todas as cores!
Lavou a cara numa folha cheia de orvalho, mudou a sua cor para cor-de-rosa, que ele pensava ser a mais bonita de todas, pôs-se ao sol, contente da vida.
Logo que saiu, Camaleão encontrou o sapo Cururu, que é um cantor de sucesso na Rádio Jovem Floresta.
- Bom dia, meu caro sapo! Que dia mais lindo, não está?
- Muito bom dia, amigo Camaleão! Mas que cor mais engraçada, antiga, tão desbotada...Por que é que não usas uma cor mais avançada?
O Camaleão sorriu e disse para o seu amigo:
- Eu uso as cores que eu gosto, e com isso faço bem. Eu gosto dos bons conselhos, mas faço o que me convém. Quem não agrada a si mesmo, não pode agradar ninguém..."



Bom Dia, Todas as Cores! - Ruth Rocha

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Produzidos para o baile - Creche

Hoje vou deixar uma ideia para actividade em Creche, para crianças a partir dos 2 anos.

PRODUZIDOS PARA O BAILE


IDADE: A partir de 2 anos.

TEMPO: 40 minutos.

ESPAÇO: Sala ampla.

MATERIAL: Espelho de corpo inteiro, aparelho de som, tecidos, fantasias e maquilhagem (testada dermatologicamente, antialérgica e sem álcool).


OBJECTIVO: Favorecer a construção da identidade com o uso do espelho.


Leve as crianças para uma sala que tenha um ou vários espelhos grandes para que todas consigam ver-se ao mesmo tempo.
Coloque as fantasias e os tecidos à disposição delas.
Comece a actividade dizendo que vai haver um grande baile e, por isso, elas precisam de vestir uma roupa especial e de se maquilhar.
Faça a pintura no rosto das crianças ou peça ajuda a outro educador/auxiliar. Quando o grupo estiver pronto, coloque músicas animadas e comece o baile. Depois de as crianças dançarem livremente, conduza a actividade sugerindo que façam caretas em frente do espelho, dobrem os joelhos, levantem os braços, expressem tristeza, balancem a cabeça e movimentem os tecidos que seguram.

Sugestão: maquilhe-se e fantasie-se também para se divertir juntamente com as crianças.


domingo, 16 de novembro de 2008

Novo blog - Zimma&Druzza Animações

Olá!

Hoje venho apenas anunciar um novo blog.
É um blog sobre animação de festas de aniversário, baptizados, casamentos, festas temáticas, actividades para tempos livres, etc.

Juntei-me com uma amiga e decidimos apostar na animação.

Ora vejam!


Dêem a vossa opinião, sugestões, exponham dúvidas.

Beijinhos!

Cláudia

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A Vaca Lili


Era uma bela manhã de Maio. As vacas pastavam alegremente quando, de repente, Lili levantou a cabeça. Com um olhar aborrecido, observou o prado à sua volta, dum verde suave, salpicado de margaridas. Para lá da cerca, havia mais pastos verdes, até perder de vista. Erva! Só erva! Sempre erva! Lili esticou o pescoço para o céu e deu um longo mugido:

- Muuuuuuuuuuuu, não quero comer mais erva!

Mas de repente, enquanto se aproxima da cerca, apercebe-se que está uma mosca a zunir numa das suas orelhas e que lhe diz:

- Mas a erva é o que há de melhor para ti.

- Talvez, mas apetece-me comer outra coisa!
– diz Lili com uma voz amuada. Bem que sacudiu a cabeça para ver se a afugentava, mas esta continuou agarrada à sua orelha.
Entretanto, enquanto a vaca tentava roer um osso de um cão que ali apareceu, a mosca continuava a teimar:

- Tu não tens dentes, não vais conseguir comer esse osso.

- Não é bem assim, eu tenho molares – corrigiu Lili. - E tenho quatro estômagos. Nisso ninguém me ganha.

Mas depressa se apercebeu de que a mosca tinha razão e desistiu do osso. Decidiu então continuar o seu passeio (sempre com a mosca atrás) e quando chegou perto da cerca ficou a olhar o comboio que chegava. Ela gostava de conhecer o mundo, para ver se era só erva como o prado onde sempre vivera.
Então, entrou no comboio e lá partiu ela para uma viagem muito divertida. Mas é claro que não foi sozinha. Por mais que não quisesse companhia, a mosca nunca a abandonava.
O mundo era imenso. Lili descobriu que havia muitos outros animais bem diferentes das vacas.
Na Rússia viu-se ursos a pescar peixes para comer.
Na China conheceu pandas, que comiam algo parecido à erva – bambu, que também era verde e tinha um sabor adocicado.
Depois viajou de barco pelo Oceano Pacífico e viu tubarões, entre outros peixes. Andou por mares calmos, por mares mais agitados, até que chegou à Argentina onde encontrou lamas – animais muito engraçados, parecidos com os camelos, mas mais divertidos que comiam erva e de vez enquando, cuspiam jactos de saliva.
No Brasil viu crocodilos, araras, entre outros animais e quase que era comida por um deles quando tentava apanhar uns frutos com aspecto delicioso.
Viajou de balão até África e conheceu o deserto e os animais típicos destes lugares quentes de areia – os camelos. Conheceu ainda as avestruzes…
De África viajou de barco até que, sem se aperceber, chegou a casa – ao seu prado verde onde pastavam as suas amigas vacas. A viagem tinha sido um sucesso! A mosca é que, farta de tantas aventuras, estava feliz por regressar a casa.
Mas não tardou muito e a nossa Lili, cansada da erva verde, voltou para junto da cerca à espera do comboio que a levaria pelo mundo fora à descoberta de novas aventuras.

História adaptada de "A Vaca Lili", Laurence Bourguignon, Edições Nova Gaia

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Biscoitos para fazer, decorar e devorar


Uma óptima opção para passar bons momentos com as crianças e trabalhar as noções de quantidade, ordenação, etc.


Biscoitos:

Ingredientes:


  • 100 g de manteiga sem sal

  • 3/4 de xicara (chá) de açúcar

  • 1 ovo

  • 1/2 colher de essência de baunilha

  • 2 xics. (chá) de farinha de trigo peneirada

  • 1 colher (chá) de fermento em pó

  • 1/2 colher (café) de sal


Preparação:


Coloque todos os ingredientes numa tigela e misture com as mãos até obter uma massa homogénea. Caso queira fazer biscoitos de duas cores, divida a massa ao meio e acrescente uma colher de sopa de chocolate em pó a uma das metades.

Embrulhe em filme plástico e leve a descansar no frigorífico por 40 minutos.

Polvilhe com farinha de trigo uma superfície de trabalho lisa e abra a massa com um rolo.

Corte os biscoitos com moldes, coloque na forma ou assadeira untadas e enfarinhadas e leve ao forno pré-aquecido, médio, por cerca de 20 minutos ou até que fiquem corados.

Rende 18 biscoitos médios.


Glacé real


Ingredientes


  • 1 clara de ovo
  • 300 g de açúcar impalpável (um tipo mais fino do que o açúcar de confeitaria)
  • 1 colher (café) de sumo de limão

Preparação:

Coloque a clara e uma colher de sopa de açúcar na batedeira em velocidade baixa e acrescente o restante do açúcar aos poucos. Adicione o sumo de limão e aumente a velocidade por 10 minutos. Para tingir, utilize corante em gel.


Decoração:

Faça o contorno do biscoito com o glacé real com o saco de pasteleiro, com um bico fininho. Se aparecerem bolhas, fure com um palito. Deixe secar. Pode decorar com outros produtos.


Em alternativa ao glacé, existem no mercado uns tubinhos de vários sabores que servem para fazer os contornos, escrever e decorar.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Gosto do Jardim-de-Infância


Gosto do Jardim-de-Infância
Porque cá posso brincar
Fazer lindas construções
Depois tudo desmanchar.
Ouvir histórias e canções
Depois ser eu a contar…
Correr, saltar e jogar
Conversar e partilhar…
Gosto do Jardim-de-Infância
Porque cá posso pintar
Das cores que me apetecer
Posso cortar e colar
Fazer prendas para oferecer
Dar passeios, fazer rodas
E dançar até querer!
Ensaiar quando há festas
Para tudo correr bem…
Nesse dia sou artista
Para o pai e para a mãe…
Gosto do Jardim-de-Infância…
É difícil de entender?
Tenho cá os meus amigos,
Muitas coisas para fazer!


CUSTÓDIO, Lourdes, "No Jardim de infância", Ambar, Colecção giroflé

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Expressão Plástica - Trabalhos com os dedos e as mãos

O que conseguimos imaginar, os dedos ajudam a fazê-lo.
Este post é dedicado à expressão plástica, nomeadamente ao que podemos fazer utilizando os dedos e as mãos desenvolvendo a imaginação e a criatividade nas crianças. Através destas ideias, podem-se fazer imensas coisas. É só escolher um projecto ou um tema com os meninos e deixá-los utilizar as mãozinhas livremente, de forma a criar desenhos como estes.
Deliciem-se e divirtam-se com os vossos trabalhos!




Correcção feita pela colega Tânia do PescarIdeias:

"Este livro faz parte de uma colecção: Dedinhos de coisas - A arte na ponta de seus dedos - editora Catapulta".

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Implicação - Resposta à colega Vilarinho

Em resposta à colega Vilarinho, coloco aqui a explicitação acerca da avaliação da implicação das crianças. Esta informação foi retirada de textos cedidos pela professora Paula Santos da Universidade de Aveiro, nas aulas de OPAJI (Observação e Planeamento de Actividades no Jardim de Infância). Esses textos foram resumidos, resultando assim na seguinte informação:

Uma forma de ir ao encontro da qualidade em educação de infância é adoptar uma prática de educação experiencial, uma vez que esta se centra na criança e nas suas especificidades.
Dois conceitos importantes no processo de exploração da educação experiencial são a implicação e o bem-estar emocional.
A implicação é um parâmetro de qualidade de enorme importância em contextos de Educação de Infância, na medida em que nos revela como está o contexto a afectar a criança. É um indicador que resulta de um processo de interacção entre uma série de factores que actuam sobre o meio, o educador, o grupo e a criança. A implicação é “Uma qualidade da actividade humana que pode ser reconhecida pela concentração e persistência. Caracteriza-se por motivação, interesse e fascínio, abertura aos estímulos, satisfação e um intenso fluxo de energia. É determinada pela necessidade de exploração e pelo nível de desenvolvimento. Em resultado: o desenvolvimento acontece”(Paula Santos)
Segundo Laevers (1995)” a implicação é uma qualidade do funcionamento humano que se pode identificar por uma actividade concentrada, persistente e com esquecimento ou perca da noção de tempo. Através da implicação a pessoa abre-se, percebe e sente as significações de uma forma intensa, sentindo-se motivada, fascinada, liberta uma grande dose de energia, experiência satisfação e envolve-se plenamente na situação. A implicação acontece porque a actividade vem ao encontro da sua necessidade de exploração e das suas necessidades individuais, situando-se na fronteira das suas possibilidades, _ afectando assim o processo de desenvolvimento e bem-estar do indivíduo

Até que ponto é indicador de qualidade?

A implicação diz-nos no aqui e agora de que modo a criança está a aproveitar o que se lhe oferece; é relevante para uma vasta gama de actividades, situações e níveis de desenvolvimento. Reflecte uma vida mental intensa e é o resultado tangível de uma complexa interacção entre diversos factores. Cria óptimas oportunidades para iniciativas inovadoras (respeita o posicionamento actual do educador, aponta direcções para intervenções, dá feedback imediato) e é indispensável se pretendemos aprendizagens fundamentais ou significativas, geradoras de desenvolvimento.

Sinais de implicação
  • Concentração
  • Energia
  • Criatividade
  • Postura e expressão facial
  • Persistência
  • Precisão
  • Tempo de reacção
  • Expressão verbal

Avaliação da Implicação: LIS-YC/LIS-T

  • Nível 1- não actividade; a criança está mentalmente ausente; se existe alguma acção esta é tão somente uma repetição estereotipada de movimentos muito simples.
  • Nível 2 - há uma actividade em curso mas esta, é frequentemente interrompida.
  • Nível 3 - a criança está ocupada numa actividade de forma mais ou menos contínua mas falta concentração, motivação e prazer. É um funcionamento rotineiro sem grande investimento de energia. Facilmente se interrompe a actividade quando um estímulo atraente surge.
  • Nível 4 - acontecem momentos de intensa actividade mental; outros estímulos, mesmo que atraentes, não conseguem seduzir realmente a criança sendo as eventuais interrupções sempre seguidas de uma actividade intensa.
  • Nível 5 – Actividade intensa; existe total implicação expressa em elevada concentração, energia, persistência e criatividade. Qualquer perturbação ou interrupção é experienciada como uma ruptura frustrante da actividade em curso.

Assim, as tabelas que eu fiz para a avaliação da implicação foram adaptadas e baseadas nestes pressupostos. Os níveis de implicação são dados através da interpretação daquilo que observámos da actividade da criança.

Espero ter sido explícita mas qualquer dúvida coloquem!

Beijinhos

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Instrumentos de trabalho: Planificação e Avaliação

Hoje deixo mais alguns instrumentos de trabalho que podem ser adaptados, dando o vosso cunho pessoal.


O primeiro instrumento é uma Grelha de Planificação de Actividades.
Durante o meu estágio, no início de cada semana fazia uma planificação para cada dia com esta grelha, planificação que ia sofrendo alterações conforme o desenrolar das actividades e conforme as manifestações das crianças. A ideia é mostrar uma forma de planificarmos ao pormenor a semana, mas tendo em conta que as coisas não se vão desenrolar exactamente da forma que planeámos.
Assim, contextualizo primeiro a actividade (como surgiu, porquê...); na primeira coluna está o nome da actividade que quero fazer (gosto de dar nomes a cada actividade, como se de um jogo se tratasse - por exemplo, em vez de jogo sobre animais coloco "a roleta dos animais"); na segunda coluna escrevo como pretendo que a actividade se desenrole, mencionando também o tempo e se é em pequeno ou grande grupo (apenas uma forma de me orientar); de seguida menciono que áreas de conteúdo quero englobar na actividade; os objectivos que pretendo que as crianças alcancem; as competências que pretendo que as crianças desenvolvam e por último os recursos a serem utilizados (tanto materiais como humanos). No final do dia, faço uma avaliação mencionando o que deveria ter sido feito diferente, as crianças que se evidenciaram mais, o que correu bem ou mal... Para terminar coloco o registo fotográfico de cada actividade realizada.
No fim de cada dia, selecciona-se 4 ou 5 crianças e com elas fazemos o diário, que consiste na avaliação que a criança faz das actividades que desenvolveu ao longo do dia.Este diário ajuda-nos a perceber se as actividades que propomos vão de encontro aos interesses das crianças e a perceber o porquê dos níveis de implicação em determinada actividade, além de outras coisas. Resumindo: ajuda-nos a avaliar a nossa prática.
Numa primeira coluna, colocamos as áreas de interesse que existem na sala (o nome e a fotografia para que os meninos as identifiquem sozinhos); numa segunda coluna, os meninos colocam um X nas áreas de interesse que frequentaram nesse dia, dizendo na coluna seguinte o que fez nessa mesma área. Finalmente, a criança diz-nos se gostou/não gostou/não sabe se gostou e diz-nos o porquê da sua resposta. Ao justificar a resposta, a criança está também a desenvolver o seu espírito crítico. Inicialmente não é fácil implementar este instrumento de avaliação e acredito que este diário pode ser feito de outras formas. Mas acho que é uma mais-valia a sua utilização, tanto para nós como para as crianças e os pais. De salientar que o diário é uma forma de os pais também se manterem informados acerca das actividades da crianças na escola.
De seguida mostro uma Grelha de Avaliação de Competências.
Esta grelha foi utilizada no meu contexto de estágio. Depois de saber que competências queria que as crianças do meu contexto desenvolvessem, elaborei esta grelha com a minha colega. Numa coluna colocava todas as competências, divididas por áreas de conteúdo. Na segunda coluna, colocava as actividades onde pretendia observar cada competência e de seguida colocava cor vermelha se a competência não tivesse sido observável e cor verde se tivesse sido observada. Colocava o nível de implicação da criança na actividade, o seu bem-estar e a forma como a criança avaliou a actividade (esta última coluna foi elaborada tendo em conta as respostas nos diários acima referidos). No final de cada período (no meu caso, no final do ano lectivo), após uma análise atenta da tabela, fazia uma avaliação geral de cada criança, indicando os pontos fracos e os pontos fortes de cada uma.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Instrumentos de trabalho: Observação e análise do contexto

Para além da observação do meio envolvente, do Jardim de Infância em geral e da sala, é importante colocarmos as crianças no centro de toda a nossa actividade, para que a nossa prática seja bem sucedida.
Os próximos posts vão ser dedicados a instrumentos de trabalho que podem ser utilizados nos diversos contextos: grelhas de observação e registo, grelhas de planificação, grelhas de avaliação de competências, avaliações feitas pelas próprias crianças, etc.
Hoje apresento alguns instrumentos de observação que foram adaptados por mim de outros instrumentos e que utilizei ao longo do meu estágio curricular.

O primeiro instrumento é uma grelha de observação e registo das crianças, que servirá para apurar os interesses de cada criança, averiguar problemas, verificar o nível de bem-estar e implicação das crianças nas diversas actividades... É uma grelha que servirá de apoio para a nossa prática, uma vez que é importante observarmos as crianças para podermos direccionar a nossa prática no caminho certo.
Para avaliarmos os níveis de implicação e bem-estar temos também as seguintes grelhas:
Para apurarmos os interesses das crianças (ou outros assuntos) poderemos fazer-lhes uma entrevista e registá-la da seguinte forma:
Depois de fazermos a observação das crianças, é importante fazermos a análise daquilo que observámos. Para analisarmos os interesses de cada criança, mostro um exemplo de como poderemos fazer o registo:


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Meninos de Todas as Cores

Vivemos num mundo onde a diferença é uma constante. Mas a diferença não é um problema. Estamos rodeados de pessoas chinesas, espanholas, inglesas, alemãs, francesas, angolanas.... e apesar das diferenças, somos todos humanos.Desta forma, é essencial sensibilizarmos as crianças desde pequeninas de que devem respeitar quem é diferente.Apresento uma história de Luísa Ducla Soares que poderá ser utilizada como suporte de uma série de actividades relacionadas com a multiculturalidade.

MENINOS DE TODAS AS CORES

Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:

É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce
porque é branco o leite, tão saboroso
porque é branca a neve, tão linda.

Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos.
Arranjou uma amiga, chamada Flor de Lótus que, como todos os meninos amarelos, dizia:


É bom ser amarelo
porque é amarelo o sol
e amarelo o girassol
mais a areia amarela da praia.

O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos.
Fez-se amigo de um pequeno caçador, chamado Lumumba que, com os outros meninos pretos, dizia:

É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam a toda a parte.

O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos. Escolheu, para brincar aos índios, um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:

É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.

O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Bábá, que dizia:

É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como o chocolate.

Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:

É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.


Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

Luísa Ducla Soares, Meninos de Todas as cores

sábado, 13 de setembro de 2008

Prémio Dardos



Hoje recebi este selo do blog Jardim dos Pequeninos. Obrigado Susana pela atribuição do prémio Dardos. Fiquei muito contente (e orgulhosa :))
Com o Prémio Dardos, reconhecem-se os valores que cada um de nós mostra no seu blog. O nosso empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, artísticos, demonstrando a nossa criatividade, as nossas opiniões, mostrando a nossa pedagogia...

Mas, como qualquer prémio que se preze, o Prémio Dardos tem regras:

1. Aceitar exibir a distinta imagem
2. Linkar o blog do qual recebeu o prémio
3. Escolher quinze (15) blogs para entregar o Prémio Dardos.

Assim, é com muita honra e orgulho que mostro o Prémio recebido e o entrego aos seguintes blogs:

http://a-turma-amiga.blogspot.com/
http://asaladomeujardim.blogspot.com/
http://brincosdecereja.blogspot.com/
http://crecheeaparece.blogspot.com/
http://mariarapaz30.blogspot.com/
http://tintanopapel-evt.blogspot.com/
http://principes-princesas-e-muito-mais.blogspot.com/
http://babygrows.blogspot.com/
http://magia-de-educar.blogspot.com/
http://terroristasdepalmoemeio.blogspot.com/
http://peixinhosnosotao.blogspot.com/
http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com/
http://kikaeoschiquitos.blogspot.com/
http://azuen-reinoencantadodasalmofadas.blogspot.com/
http://turma-dos-golfinhos.blogspot.com/

Beijinhos!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Jogos tradicionais

Seguem-se alguns jogos que se podem realizar com as crianças tanto no exterior como no interior. Este último caso deverá ser um espaço amplo onde as crianças se possam movimentar à vontade.


URSO DORMINHOCO

Desenha-se um quadrado no chão e marcam-se os cantos. Em cada canto coloca-se um grupo de crianças, com pelo menos quatro elementos. Cada canto constitui-se como o refúgio desse grupo. Cada grupo tem um nome (coelhos, gatos, patos, etc.). No centro do terreno está deitado o urso dorminhoco.A um sinal do professor, o jogo começa com as crianças dos diferentes grupos a saírem dos seus refúgios e a correrem livremente no espaço. A um segundo sinal, o urso dorminhoco levanta-se e persegue as outras crianças, tentando tocar-lhes fora dos seus refúgios. As crianças vão entrando e saindo dos seus refúgios. Ganha o grupo que, ao fim de certo tempo, tenha menos elementos caçados.


SETE VIDAS

Jogam entre seis a doze crianças, num espaço amplo e plano. É necessária uma bola pequena, que seja facilmente agarrada.Cada criança tem um número. Se jogarem dez, por exemplo, as crianças são numeradas de um a dez. Todas as crianças estão juntas no centro do terreno e uma delas começa o jogo atirando a bola ao ar, ao mesmo tempo que chama um número, por exemplo, o número seis. Todas fogem excepto a criança cujo número é o seis, que se aproxima do local de queda da bola e tenta apanhá-la o mais rapidamente possível.Ao apanhar a bola, no ar ou depois desta bater no solo, grita “Stop” ou “Nem mais um passo”. Todas as outras crianças têm que parar imediatamente de correr. Então, a criança que apanhou a bola olha à sua volta, escolhe a que esteja mais próxima e aproxima-se dela, dando até um máximo de três passos.Tenta então acertar na criança de quem mais se aproximou, atirando-lhe a bola. Se acertar, esta “perde uma vida”, das sete que todas as crianças têm. A que apanhou com a bola e perdeu uma vida aproxima-se então do centro do terreno, tal como as outras, e atira a bola ao ar, chamando um número e recomeçando o jogo. Se a bola não lhe acertar, não perde vida nenhuma mas recomeça igualmente com o jogo, atirando a bola ao ar. Cada vez que uma criança perde as sete vidas, é eliminada, vencendo aquela que for a última a perdê-las.Noutra variante, a criança só pode tentar acertar na outra se apanhar a bola no ar, ao ser chamada. Se a deixar cair, perde o direito a tentar acertar em alguém e tem de atirar a bola ao ar, recomeçando o jogo.


O REI MANDA

Jogam seis ou mais crianças, num espaço que tenha parede ou muro, embora estes possam ser substituídos por um risco desenhado no chão. O rei coloca-se de costas para a parede ou risco e as outras crianças colocam-se, lado a lado, à sua frente, a uma distância superior a dez metros. A função do rei é dar ordens que podem variar bastante. As outras crianças cumprem essas ordens, tentando aproximar-se o mais possível da parede ou risco onde está o rei. Quem conseguir chegar à parede ou ao risco em primeiro lugar, será o novo rei. Ao dar as suas ordens, o Rei deve começar por dizer, “O rei manda...:”. A título de exemplo pode dizer: “O rei manda...dar dois saltos a pés juntos para a frente, um salto de gigante para o lado esquerdo, marchar no sítio, saltitar a pé coxinho para o lado direito, dizer o nome em voz alta, rodopiar duas vezes”, etc. O professor tem de ter o cuidado de verificar se as ordens do rei não se tornam demasiado restritivas à aproximação das crianças ao seu posto.

domingo, 7 de setembro de 2008

Guia de Massagens para bebés


Os bebés gostam que lhes toquem ternamente. Encanta-os que o façam a todo o momento.
Esse contacto da pele com a do bebé, não só contribui para estreitar laços de amor como também estimula o desenvolvimento adequado do cérebro.
A massagem ajudá o bebé a sentir-se mais relaxado, calmo e a dormir com mais prazer.
De seguida apresento uma demonstração de uma massagem para bebés:


Recomendações Gerais:

  • As massagens suaves são geralmente consideradas seguras para bebés de qualquer idade, inclusivé para recém nascidos. No entanto, não dê massagens se o bebé estiver doente, se tiver sido operado recentemente ou se tiver irritações na pele.
  • Dê-lhe massagens quando estiver relaxado. Se estiver a dormir, não o acorde para o massajar. Espere algumas horas desde a sua última refeição.
  • Coloque o bebé numa superfície suave, como uma almofada ou uma cama.
  • Mantenha o bebé agasalhado e cubra as áreas que não massajar.
  • Antes de começar, converse com ele e sorria. Isso ajuda a estimular os seus sentidos e faz com que se sinta mais à vontade.
  • Se o bebé desejar movimentar-se para diferentes posições, deixe que o faça.
  • Aplique uma pequena quantidade de óleo para bebés nas suas mãos. Ajuda a massagem a ser mais suave.

Ombros e braços:

  • Com o dedo indicador e o polegar em forma de anel rodear os braços do bebé.
  • Começar pelas sua axilas e lentamente baixar as mãos. As pressões devem ser mais suaves nas partes mais delicadas.

Costas

  • Coloque o bebé, de maneira que descanse de barriga para baixo.
  • Passe suavemente os dedos pelos ombros e costas do bebé.
  • Não massaje a coluna vertebral. Pode passar a sua mão suavemente sobre a sua coluna.
  • Use os dedos com movimentos circulares nos glúteos do bebé. Massaje um de cada vez, enquanto que suavemente levanta o tornozelo contrário, para manter o bebé firme. Esta massagem pode ajudar os bebés que sofrem de gases.
  • Passe as mãos sobre as costas do bebé numa só direcção até aos pés.

Pernas e Pés:

  • Pressione suavemente os músculos.
  • Com delicadeza, mexer as pernas e pressionar cuidadosamente os músculos contra o seu corpo.
  • Nos pés, comece pelos dedos. Faça pressões muito delicadas em cada dedo.

De seguida apresento algumas imagens acerca da técnica a utilizar na massagem no entanto, esta informação não deve ser substituída pelos conselhos do seu médico, pelo que deve sempre procurá-lo antes de iniciar a massagem.








Boas massagens!

(Fonte desconhecida)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Direitos das crianças

Há um tempo que não faço posts mas tal não significa que tenha deixado de pesquisar e através dessa pesquisa encontrei as imagens que se seguem. Foi um trabalho feito por alunos no Brasil mas que acho que se podem tirar ideias a partir dele quando se abordar o tema da Cidadania. É algo que importa falar às crianças pois, na minha opinião, tal como conhecemos os nossos direitos enquanto cidadãos, elas também o deveriam saber e, infelizmente, nem todas as crianças têm acesso a essa informação. Cabe-nos também a nós, educadores informá-las acerca do mundo que as rodeia.
Além do tema da Cidadania, pode-se também abordar pedagogicamente outras coisas como as diversas fases de construção de um livro, o que é que nele deve conter, onde é que se fazem livros, quem os faz, levar as crianças a uma editora... É só puxar pela imaginação e deixar-se levar pela corrente.
Aqui vão as imagens: