A todos aqueles que me pedem informações através dos comentários, peço por favor que deixem o contacto de email para que possa responder às dúvidas colocadas ou enviem um email para


milkaleite@hotmail.com




Obrigada e voltem sempre! :)


Encontre o que precisa neste blog

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Instrumentos de trabalho: Planificação e Avaliação

Hoje deixo mais alguns instrumentos de trabalho que podem ser adaptados, dando o vosso cunho pessoal.


O primeiro instrumento é uma Grelha de Planificação de Actividades.
Durante o meu estágio, no início de cada semana fazia uma planificação para cada dia com esta grelha, planificação que ia sofrendo alterações conforme o desenrolar das actividades e conforme as manifestações das crianças. A ideia é mostrar uma forma de planificarmos ao pormenor a semana, mas tendo em conta que as coisas não se vão desenrolar exactamente da forma que planeámos.
Assim, contextualizo primeiro a actividade (como surgiu, porquê...); na primeira coluna está o nome da actividade que quero fazer (gosto de dar nomes a cada actividade, como se de um jogo se tratasse - por exemplo, em vez de jogo sobre animais coloco "a roleta dos animais"); na segunda coluna escrevo como pretendo que a actividade se desenrole, mencionando também o tempo e se é em pequeno ou grande grupo (apenas uma forma de me orientar); de seguida menciono que áreas de conteúdo quero englobar na actividade; os objectivos que pretendo que as crianças alcancem; as competências que pretendo que as crianças desenvolvam e por último os recursos a serem utilizados (tanto materiais como humanos). No final do dia, faço uma avaliação mencionando o que deveria ter sido feito diferente, as crianças que se evidenciaram mais, o que correu bem ou mal... Para terminar coloco o registo fotográfico de cada actividade realizada.
No fim de cada dia, selecciona-se 4 ou 5 crianças e com elas fazemos o diário, que consiste na avaliação que a criança faz das actividades que desenvolveu ao longo do dia.Este diário ajuda-nos a perceber se as actividades que propomos vão de encontro aos interesses das crianças e a perceber o porquê dos níveis de implicação em determinada actividade, além de outras coisas. Resumindo: ajuda-nos a avaliar a nossa prática.
Numa primeira coluna, colocamos as áreas de interesse que existem na sala (o nome e a fotografia para que os meninos as identifiquem sozinhos); numa segunda coluna, os meninos colocam um X nas áreas de interesse que frequentaram nesse dia, dizendo na coluna seguinte o que fez nessa mesma área. Finalmente, a criança diz-nos se gostou/não gostou/não sabe se gostou e diz-nos o porquê da sua resposta. Ao justificar a resposta, a criança está também a desenvolver o seu espírito crítico. Inicialmente não é fácil implementar este instrumento de avaliação e acredito que este diário pode ser feito de outras formas. Mas acho que é uma mais-valia a sua utilização, tanto para nós como para as crianças e os pais. De salientar que o diário é uma forma de os pais também se manterem informados acerca das actividades da crianças na escola.
De seguida mostro uma Grelha de Avaliação de Competências.
Esta grelha foi utilizada no meu contexto de estágio. Depois de saber que competências queria que as crianças do meu contexto desenvolvessem, elaborei esta grelha com a minha colega. Numa coluna colocava todas as competências, divididas por áreas de conteúdo. Na segunda coluna, colocava as actividades onde pretendia observar cada competência e de seguida colocava cor vermelha se a competência não tivesse sido observável e cor verde se tivesse sido observada. Colocava o nível de implicação da criança na actividade, o seu bem-estar e a forma como a criança avaliou a actividade (esta última coluna foi elaborada tendo em conta as respostas nos diários acima referidos). No final de cada período (no meu caso, no final do ano lectivo), após uma análise atenta da tabela, fazia uma avaliação geral de cada criança, indicando os pontos fracos e os pontos fortes de cada uma.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Instrumentos de trabalho: Observação e análise do contexto

Para além da observação do meio envolvente, do Jardim de Infância em geral e da sala, é importante colocarmos as crianças no centro de toda a nossa actividade, para que a nossa prática seja bem sucedida.
Os próximos posts vão ser dedicados a instrumentos de trabalho que podem ser utilizados nos diversos contextos: grelhas de observação e registo, grelhas de planificação, grelhas de avaliação de competências, avaliações feitas pelas próprias crianças, etc.
Hoje apresento alguns instrumentos de observação que foram adaptados por mim de outros instrumentos e que utilizei ao longo do meu estágio curricular.

O primeiro instrumento é uma grelha de observação e registo das crianças, que servirá para apurar os interesses de cada criança, averiguar problemas, verificar o nível de bem-estar e implicação das crianças nas diversas actividades... É uma grelha que servirá de apoio para a nossa prática, uma vez que é importante observarmos as crianças para podermos direccionar a nossa prática no caminho certo.
Para avaliarmos os níveis de implicação e bem-estar temos também as seguintes grelhas:
Para apurarmos os interesses das crianças (ou outros assuntos) poderemos fazer-lhes uma entrevista e registá-la da seguinte forma:
Depois de fazermos a observação das crianças, é importante fazermos a análise daquilo que observámos. Para analisarmos os interesses de cada criança, mostro um exemplo de como poderemos fazer o registo:


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Meninos de Todas as Cores

Vivemos num mundo onde a diferença é uma constante. Mas a diferença não é um problema. Estamos rodeados de pessoas chinesas, espanholas, inglesas, alemãs, francesas, angolanas.... e apesar das diferenças, somos todos humanos.Desta forma, é essencial sensibilizarmos as crianças desde pequeninas de que devem respeitar quem é diferente.Apresento uma história de Luísa Ducla Soares que poderá ser utilizada como suporte de uma série de actividades relacionadas com a multiculturalidade.

MENINOS DE TODAS AS CORES

Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:

É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce
porque é branco o leite, tão saboroso
porque é branca a neve, tão linda.

Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos.
Arranjou uma amiga, chamada Flor de Lótus que, como todos os meninos amarelos, dizia:


É bom ser amarelo
porque é amarelo o sol
e amarelo o girassol
mais a areia amarela da praia.

O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos.
Fez-se amigo de um pequeno caçador, chamado Lumumba que, com os outros meninos pretos, dizia:

É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam a toda a parte.

O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos. Escolheu, para brincar aos índios, um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:

É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.

O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Bábá, que dizia:

É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como o chocolate.

Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:

É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.


Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

Luísa Ducla Soares, Meninos de Todas as cores

sábado, 13 de setembro de 2008

Prémio Dardos



Hoje recebi este selo do blog Jardim dos Pequeninos. Obrigado Susana pela atribuição do prémio Dardos. Fiquei muito contente (e orgulhosa :))
Com o Prémio Dardos, reconhecem-se os valores que cada um de nós mostra no seu blog. O nosso empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, artísticos, demonstrando a nossa criatividade, as nossas opiniões, mostrando a nossa pedagogia...

Mas, como qualquer prémio que se preze, o Prémio Dardos tem regras:

1. Aceitar exibir a distinta imagem
2. Linkar o blog do qual recebeu o prémio
3. Escolher quinze (15) blogs para entregar o Prémio Dardos.

Assim, é com muita honra e orgulho que mostro o Prémio recebido e o entrego aos seguintes blogs:

http://a-turma-amiga.blogspot.com/
http://asaladomeujardim.blogspot.com/
http://brincosdecereja.blogspot.com/
http://crecheeaparece.blogspot.com/
http://mariarapaz30.blogspot.com/
http://tintanopapel-evt.blogspot.com/
http://principes-princesas-e-muito-mais.blogspot.com/
http://babygrows.blogspot.com/
http://magia-de-educar.blogspot.com/
http://terroristasdepalmoemeio.blogspot.com/
http://peixinhosnosotao.blogspot.com/
http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com/
http://kikaeoschiquitos.blogspot.com/
http://azuen-reinoencantadodasalmofadas.blogspot.com/
http://turma-dos-golfinhos.blogspot.com/

Beijinhos!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Jogos tradicionais

Seguem-se alguns jogos que se podem realizar com as crianças tanto no exterior como no interior. Este último caso deverá ser um espaço amplo onde as crianças se possam movimentar à vontade.


URSO DORMINHOCO

Desenha-se um quadrado no chão e marcam-se os cantos. Em cada canto coloca-se um grupo de crianças, com pelo menos quatro elementos. Cada canto constitui-se como o refúgio desse grupo. Cada grupo tem um nome (coelhos, gatos, patos, etc.). No centro do terreno está deitado o urso dorminhoco.A um sinal do professor, o jogo começa com as crianças dos diferentes grupos a saírem dos seus refúgios e a correrem livremente no espaço. A um segundo sinal, o urso dorminhoco levanta-se e persegue as outras crianças, tentando tocar-lhes fora dos seus refúgios. As crianças vão entrando e saindo dos seus refúgios. Ganha o grupo que, ao fim de certo tempo, tenha menos elementos caçados.


SETE VIDAS

Jogam entre seis a doze crianças, num espaço amplo e plano. É necessária uma bola pequena, que seja facilmente agarrada.Cada criança tem um número. Se jogarem dez, por exemplo, as crianças são numeradas de um a dez. Todas as crianças estão juntas no centro do terreno e uma delas começa o jogo atirando a bola ao ar, ao mesmo tempo que chama um número, por exemplo, o número seis. Todas fogem excepto a criança cujo número é o seis, que se aproxima do local de queda da bola e tenta apanhá-la o mais rapidamente possível.Ao apanhar a bola, no ar ou depois desta bater no solo, grita “Stop” ou “Nem mais um passo”. Todas as outras crianças têm que parar imediatamente de correr. Então, a criança que apanhou a bola olha à sua volta, escolhe a que esteja mais próxima e aproxima-se dela, dando até um máximo de três passos.Tenta então acertar na criança de quem mais se aproximou, atirando-lhe a bola. Se acertar, esta “perde uma vida”, das sete que todas as crianças têm. A que apanhou com a bola e perdeu uma vida aproxima-se então do centro do terreno, tal como as outras, e atira a bola ao ar, chamando um número e recomeçando o jogo. Se a bola não lhe acertar, não perde vida nenhuma mas recomeça igualmente com o jogo, atirando a bola ao ar. Cada vez que uma criança perde as sete vidas, é eliminada, vencendo aquela que for a última a perdê-las.Noutra variante, a criança só pode tentar acertar na outra se apanhar a bola no ar, ao ser chamada. Se a deixar cair, perde o direito a tentar acertar em alguém e tem de atirar a bola ao ar, recomeçando o jogo.


O REI MANDA

Jogam seis ou mais crianças, num espaço que tenha parede ou muro, embora estes possam ser substituídos por um risco desenhado no chão. O rei coloca-se de costas para a parede ou risco e as outras crianças colocam-se, lado a lado, à sua frente, a uma distância superior a dez metros. A função do rei é dar ordens que podem variar bastante. As outras crianças cumprem essas ordens, tentando aproximar-se o mais possível da parede ou risco onde está o rei. Quem conseguir chegar à parede ou ao risco em primeiro lugar, será o novo rei. Ao dar as suas ordens, o Rei deve começar por dizer, “O rei manda...:”. A título de exemplo pode dizer: “O rei manda...dar dois saltos a pés juntos para a frente, um salto de gigante para o lado esquerdo, marchar no sítio, saltitar a pé coxinho para o lado direito, dizer o nome em voz alta, rodopiar duas vezes”, etc. O professor tem de ter o cuidado de verificar se as ordens do rei não se tornam demasiado restritivas à aproximação das crianças ao seu posto.

domingo, 7 de setembro de 2008

Guia de Massagens para bebés


Os bebés gostam que lhes toquem ternamente. Encanta-os que o façam a todo o momento.
Esse contacto da pele com a do bebé, não só contribui para estreitar laços de amor como também estimula o desenvolvimento adequado do cérebro.
A massagem ajudá o bebé a sentir-se mais relaxado, calmo e a dormir com mais prazer.
De seguida apresento uma demonstração de uma massagem para bebés:


Recomendações Gerais:

  • As massagens suaves são geralmente consideradas seguras para bebés de qualquer idade, inclusivé para recém nascidos. No entanto, não dê massagens se o bebé estiver doente, se tiver sido operado recentemente ou se tiver irritações na pele.
  • Dê-lhe massagens quando estiver relaxado. Se estiver a dormir, não o acorde para o massajar. Espere algumas horas desde a sua última refeição.
  • Coloque o bebé numa superfície suave, como uma almofada ou uma cama.
  • Mantenha o bebé agasalhado e cubra as áreas que não massajar.
  • Antes de começar, converse com ele e sorria. Isso ajuda a estimular os seus sentidos e faz com que se sinta mais à vontade.
  • Se o bebé desejar movimentar-se para diferentes posições, deixe que o faça.
  • Aplique uma pequena quantidade de óleo para bebés nas suas mãos. Ajuda a massagem a ser mais suave.

Ombros e braços:

  • Com o dedo indicador e o polegar em forma de anel rodear os braços do bebé.
  • Começar pelas sua axilas e lentamente baixar as mãos. As pressões devem ser mais suaves nas partes mais delicadas.

Costas

  • Coloque o bebé, de maneira que descanse de barriga para baixo.
  • Passe suavemente os dedos pelos ombros e costas do bebé.
  • Não massaje a coluna vertebral. Pode passar a sua mão suavemente sobre a sua coluna.
  • Use os dedos com movimentos circulares nos glúteos do bebé. Massaje um de cada vez, enquanto que suavemente levanta o tornozelo contrário, para manter o bebé firme. Esta massagem pode ajudar os bebés que sofrem de gases.
  • Passe as mãos sobre as costas do bebé numa só direcção até aos pés.

Pernas e Pés:

  • Pressione suavemente os músculos.
  • Com delicadeza, mexer as pernas e pressionar cuidadosamente os músculos contra o seu corpo.
  • Nos pés, comece pelos dedos. Faça pressões muito delicadas em cada dedo.

De seguida apresento algumas imagens acerca da técnica a utilizar na massagem no entanto, esta informação não deve ser substituída pelos conselhos do seu médico, pelo que deve sempre procurá-lo antes de iniciar a massagem.








Boas massagens!

(Fonte desconhecida)